O cantor que sempre é confundido com Nicolas Cage (e vice-versa)

O dia de Nicolas Cage só termina quando ele for confundido, pelo menos uma vez, com Nick Cave. Em uma entrevista recente ao jornal The Guardian, o ator revelou que as pessoas frequentemente trocam a identidade dele pela do músico. Cage ainda detalhou como foi um dos primeiros encontros entre eles:

Eu não acho que tenha um único dia em que eu não seja confundido com Nick Cave. As pessoas também dizem: ‘Ei, Nick, você foi ótimo em The Hunger [filme com David Bowie no qual Cage não atua]. Eu lembro que Cave foi muito legal quando nos encontramos. Estávamos em um santuário de animais e ele foi fantástico. Eu disse ‘Olá’ e quis apertar as mãos dele. Então falei: ‘Somos separados apenas pela letra G; Nick Cave, Nick Cage.'”

O cantor também tem algumas histórias sobre a identidade trocada. Em 2022, ele respondeu a uma pergunta de fã em seu blog Red Hand Files sobre se ele já tinha encontrado Cage.

As pessoas me confundem com Nicolas Cage o tempo todo. Tipo, eu passo pela alfândega e o oficial olha meu passaporte e diz: ‘Feliz por tê-lo conosco, senhor. Adorei o seu papel em A Outra Face‘. Às vezes pode ser um pouco incômodo, mas você acaba se acostumando.”

A lembrança de Cave sobre o primeiro encontro deles é semelhante à do ator: “De repente, um segurança em um terno escuro com ponto eletrônico e óculos escuros aparece do nada e me pergunta se sou Nick Cave. Eu digo: ‘Bem, sim.’ Ele diz: ‘Você poderia me seguir, por favor?’. Então, eu sigo o segurança para uma pequena sala privada, ao lado do bar principal. Lá estava Nicolas Cage sentado. Então ele gritou: ‘Apenas uma letra nos separa’ e saltou da cadeira ansiosamente para apertar minha mão.”

Na austrália, o nome do ator também está ligado a uma banda de hard rock chamada Nicolas Cage Fighter. “Eu acho eles fantásticos”, disse ele. “As músicas deles são empoderadoras. As letras falam sobre assumir a responsabilidade pelos seus erros, nunca ser uma vítima, descobrir como você pode resolver seus problemas.”

Artigo publicado em 8 de maio de 2025 na Rolling Stone. Para ler o original em inglês, clique aqui.

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