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As 20 séries da Marvel, da pior à melhor, segundo Rolling Stone

Dependendo de como você fizer as contas, a série Demolidor: Renascido é a 20ª em live-action ambientada no Universo Cinematográfico Marvel. Seja na ABC, Netflix ou agora no Disney+, essas séries tiveram que se desenrolar à sombra do Homem de Ferro, Capitão América, Thore outros personagens que ganham destaque em aventuras impactantes nos cinemas.
Algumas séries usaram esse status de segunda classe a seu favor, seja se aprofundando nos tipos de personagens que jamais dominariam um pôster de filme ou transformando a ideia de ser uma “série B” em parte do próprio texto.
Seja na era original da ABC/Netflix, supervisionada pelo executivo Jeph Loeb, ou nesta nova era em que o chefe da Marvel Studios, Kevin Feige, assumiu o controle do cinema e da televisão, as séries da Marvel tiveram alguns altos incríveis (as sequências de ação do Demolidor) e alguns baixos estonteantes (quase tudo sobre Invasão Secreta). Aqui, nós as classificamos da menos impressionante à mais impressionante.
20 – Inumanos (2017)
Com os direitos cinematográficos dos X-Men na época pertencentes à Fox, a Marvel dedicou muito tempo e esforço tentando transformar os Inumanos — uma raça alienígena que dava interessantes personagens secundários para o Quarteto Fantástico e que eram quase sempre esquecíveis por si só — nos novos X-Men, tanto nos quadrinhos quanto nas telas.
Mas os leitores de quadrinhos nunca investiram na ideia dos Inumanos substituírem os mutantes. A equipe de cinema da Marvel não conseguiu encontrar uma maneira de fazer um filme sobre eles funcionar, e, por fim, a propriedade caiu nas mãos de um grupo de pessoas da TV que pareciam não saber ou se importar com o que havia de interessante no grupo.
Pior, eles nem sequer tinham orçamento para transmitir adequadamente os poderes e aparências estranhos dos Inumanos — de longe seu maior atrativo — por muito tempo. A Medusa de Serinda Swan (Reacher, 2022), com cabelos poderosos e preênseis, foi forçada por um oponente a cortar o cabelo. O adorável cão teletransportador Lockjaw foi tirado de ação rapidamente. O bizarro Górgona (Eme Ikwuakor, Moonfall – Ameaça Lunar) usava botas para cobrir seus cascos de cavalo. E assim por diante.
19 – Punho de Ferro (2018)
Todas as seis séries interconectadas da Marvel na Netflix tinham certos problemas em comum, sendo o menor deles a luta perpétua para manter histórias legais ao longo de até 13 episódios por temporada.
Mas as outras pelo menos se beneficiaram de estrelas carismáticas que interpretavam personagens com objetivos claros e batalhas internas. Punho de Ferro, infelizmente, tinha um buraco negro completo no meio na forma de Finn Jones (Massacre no Texas, 2017). Para começar, ele interpretava um mestre das artes marciais, mas não tinha experiência real em lutas. Combine sua modesta presença na tela com sua “luta” para ser convincente, e você tem um xuxu loiro como heroi da Marvel na Netflix.
18 – Invasão Secreta (2023)
Este tedioso drama de invasão alienígena foi o agradecimento que Samuel L. Jackson recebeu por passar 15 anos como a cola que mantém todo o MCU unido? Uma alegoria da Guerra Fria sem vida e sem humor sobre facções rivais entre a raça alienígena Skrull, Invasão Secreta, fez mau uso de quase todos os envolvidos — inclusive dando a Cobie Smulders, como a tenente de longa data de Fury, Maria Hill, uma morte abrupta e decepcionante. Perto do fim, G’iah, interpretada por Emilia Clarke (Game of Thrones, 2011), recebeu os poderes combinados de quase todos os outros heróis do MCU, o que a tornaria praticamente impossível de escrever para o futuro, se alguém realmente se importasse o suficiente com Invasão Secreta para trazê-la de volta.
17 – Os Defensores (2017)
Os Defensores deveriam ser o momento em que toda a linha Marvel da Netflix vinha se construindo: uma versão urbana dos Vingadores, repleta de personagens que a marca presumiu que o público havia aprendido a amar em sua séries solo. Essa última parte funcionou bem o suficiente para três das quatro (veja Punho de Ferro), mas de alguma forma Os Defensores acabou falhando. Desperdiçou completamente a ótima Sigourney Weaver (Franquia Alien) como vilã. Como uma continuação das ideias de história de Punho de Ferro e Demolidor, a série nunca pareceu saber o que fazer com Jessica Jones e Luke Cage.
16 – Cavaleiro da Lua (2022)
Nos quadrinhos, o Cavaleiro da Lua é, há muito tempo, um personagem cuja ideia — e/ou o traje todo branco e descolado criado pelo artista Don Perlin — é quase sempre mais empolgante do que a execução. A adaptação para a TV deu continuidade a essa tendência. O astro Oscar Isaac (Duna, 2021) pareceu se divertir bastante interpretando os múltiplos alter egos do herói com problemas mentais, mas, fora isso, a série se atolou em uma história sem vida, ligada às suas raízes na mitologia egípcia. E é quase chocante o quão pouco Ethan Hawke (Antes do Amanhecer, 1995) teve para interpretar o vilão.
15 – Falcão e Soldado Invernal (2021)
Falcão e o Soldado Invernal foi, na verdade, a primeira série da Marvel no Disney+ a começar a ser filmada, mas reescritas e outros atrasos na pós-produção fizeram com que a série só estreasse depois de WandaVision. Provavelmente foi melhor assim.
Tirando uma atuação coadjuvante fascinante de Carl Lumbly como um sucessor esquecido do Capitão América da Guerra da Coreia, essa tentativa de seguir Anthony Mackie e Sebastian Stan como os personagens-título após a aposentadoria de Steve Rogers foi uma confusão — sem saber do que se tratava, o que queria dizer, ou mesmo se o substituto temporário do Capitão, John Walker (Wyatt Russell), deveria ser um supervilão tóxico ou apenas um anti-herói divertidamente incompreendido. Havia algumas momentos de ação interessantes no início, mas mesmo essas se esgotaram quando chegamos ao final, onde era difícil até mesmo ver o que estava acontecendo nas cenas de luta climáticas.
14 – O Justiceiro (2017)
O Justiceiro nunca fez parte do plano da Marvel para a Netflix, que deveria se limitar a séries sobre os quatro membros dos Defensores. Mas Jon Bernthal saltou das telas na segunda temporada de Demolidorcomo o vigilante mortal Frank Castle e foi recompensado com seu próprio spinoff.
Ainda assim, nos quadrinhos e nas telas, o implacável, mas também implacavelmente sombrio, Frank tende a funcionar melhor como coadjuvante nas histórias de outras pessoas, e isso também se provou aqui. A primeira temporada pelo menos lhe deu um interessante parceiro de disputa verbal em um Ebon Moss-Bacharach pré-O Urso. E Bernthal sozinho é eletrizante o suficiente para elevar Justiceiro para fora da parte inferior da lista. Mas, deixando de lado seu protagonista, ele representou muitas das falhas da era Netflix sem a maioria dos pontos altos que as outras séries às vezes alcançavam.
13 – Eco (2024)
Na nova era “menos é mais” do MCU, é difícil imaginar uma série como Eco— com Alaqua Cox reprisando seu papel como Maya Lopez, uma vilã secundária de Gavião Arqueiro, agora tentando ser uma força do bem ao retornar às suas raízes em Oklahoma — sendo feita.
E houve certos aspectos turbulentos, entre os quais a tentativa de ser simultaneamente o lançamento de um novo selo “Marvel Spotlight”, destinado a séries onde não era necessário ter um mestrado em história da Marvel para acompanhar, mesmo continuando várias histórias de Gavião Arqueiro e Demolidor.
Mas Cox era uma presença de tela interessante, embora crua, a ação era mais forte e criativa do que em muitas das séries do Disney+, e a ênfase dupla na herança nativa americana de Maya e suas deficiências (como Cox, Maya é surda e tem uma perna artificial) fez Ecoparecer distinta e caseira em um momento em que o MCU começava a parecer muito genérico e montado em fábrica.
12 – Demolidor: Renascido (2025)
O advogado/vigilante cego Matt Murdock escapa do limbo em que ficou preso com todos os outros heróis da Netflix. Mas essa tentativa de unir múltiplas eras da Marvel TV não consegue superar o quão fácil é ver as costuras que unem o trabalho de dois conjuntos diferentes de showrunners.
Quando é bom — nas cenas de luta, nos confrontos verbais entre Matt (Charlie Cox) e Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), ou Matt e Frank Castle (Jon Bernthal) — a série pelo menos evoca os melhores momentos de seu antecessor. (E em um episódio independente divertido onde um Demolidor sem traje frustra um assalto a banco, ele até sugere o tipo de episódio independente que essas séries deveriam tentar com muito mais frequência.)
Mas entre o chicote das equipes criativas concorrentes e o ritmo muitas vezes pesado evocando os pontos mais fracos de todas as séries da Netflix, é mediano na melhor das hipóteses.
11 – Agentes da SHIELD (2013)
A série ressuscitou o Agente Coulson (Clark Gregg) e a ideia era que a equipe de Coulson interagisse regularmente com personagens e ideias de história do filme. Mas a divisão de filmes raramente parecia interessada em ajudar a TV, e em muitos episódios iniciais, o programa era praticamente indistinguível de NCIS(exibidos ao mesmo tempo em uma emissora rival).
Então, para complicar ainda mais as coisas, toda a premissa da série foi destruída no final de sua primeira temporada, quando Capitão América: O Soldado Invernal revelou que a S.H.I.E.L.D. havia sido tomada pela Hydra e depois desmantelada. A série passou por várias reinvenções, incluindo sua própria tentativa fracassada de fazer as pessoas se importarem com os Inumanos.
Por fim, todos os envolvidos perceberam que a relação unilateral da série com os filmes não valia a pena e começaram a se divertir com a heterogênea coleção de heróis que haviam reunido. Nunca foi uma série excelente, mas teve alguns trechos interessantes ao longo de sete temporadas — uma sequência que parece improvável que qualquer uma de suas sucessoras no streaming consiga igualar.
10 – Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (2022)
Na maior parte, Mulher-Hulk tendia mais a piadas que provocavam sorrisos do que aquelas que levavam a gargalhadas explosivas. Mas entre a consciência de Jennifer Walters (Tatiana Maslany, Orphan Black), que quebra a quarta parede, de que ela é a personagem principal de uma série do MCU e o humor específico sobre os desafios de ser mulher em um campo dominado por homens — tanto na tela quanto na plateia — Mulher-Hulk conquistou um nicho distinto e atraente para si mesma. Além disso, Charlie Cox foi tão incrivelmente charmoso com Maslany quando o Demolidor veio para o oeste por alguns episódios, que foi quase decepcionante vê-lo de volta em seu modo angustiante em Renascido.
9 – Ms. Marvel (2022)
A primeira leva de séries do Disney+ envolveu dar destaque à TV para personagens coadjuvantes de filmes do MCU. Como Kamala Khan, fã de super-heróis que se tornou super-heroína, Iman Vellani foi um deleite tão instantâneo que Khan se tornou a primeira personagem dos programas a fazer a jornada oposta; As Marvels tem falhas, mas Vellani não é uma delas. Sua aventura na telinha foi, como várias séries desta lista, elevada mais por sua atuação do que pela história ao seu redor, principalmente quando lidava mais com as conexões de Khan com uma raça extradimensional. Mas quando Ms. Marvel se contentou em ser uma história de amadurecimento e em lidar especificamente com Kamala tentando reconciliar sua herança paquistanesa com suas superambições, foi um um acerto.
8 – Luke Cage (2016)
Os primeiros episódios de Luke Cage, estrelados por Mike Colter (Alerta Máximo, 2023) como o herói à prova de balas do Harlem, são pura dinamite, graças em grande parte à atuação fascinante de Mahershala Ali como o principal rival de Cage, Cornell “Cottonmouth” Stokes. Mas a série inexplicavelmente matou Cottonmouth e nunca recapturou de fato a magia da dinâmica Colter vs. Ali.
A série tinha uma trilha sonora de hip-hop fantástica, frequentemente usada para pontuar sequências de ação, aproveitando o tamanho e a indestrutibilidade de seu herói.
Também poderia ter usado alguns episódios independentes perto do início de cada temporada para aliviar um dos ritmos mais lentos de qualquer uma das séries da Netflix. Cage foi apresentado pela primeira vez nos quadrinhos como um “herói de aluguel”. Por que a série nunca se preocupou em nos dar essa ideia em ação, para que os arcos da temporada não perdessem o fôlego bem antes de cada final?
7 – Gavião Arqueiro (2021)
Ironicamente, essa dupla de dois arqueiros experientes teve uma mira modesta em comparação com muitos de seus contemporâneos do Disney+ — buscando comédia simples entre amigos, ação rápida e clima natalino —, mas acertou seus alvos com maestria. Jeremy Renner, com a liberdade de ser mais descontraído do que é como o sexto membro dos Vingadores, combinou bem com a ansiosa Kate Bishop de Hailee Steinfeld (Pecadores, 2025).
E os dois Gaviões Arqueirosganharam uma colorida galeria de vilões, incluindo Rei do Crime, Eco, um exército de capangas de moletom chamando todo mundo de “mano”, e a encantadora Yelena Belvova, interpretada por Florence Pugh.
O episódio, construído em torno de uma longa perseguição de carro — e uma flecha enorme —, continua sendo um destaque de toda a era Disney+.
6 – Agatha Desde de Sempre (2024)
Assim como WandaVision foi uma homenagem às sitcoms, seu spinoff, há muito adiado, foi uma homenagem a séries de fantasia e ficção científica dos anos 90, como Buffy: A Caça-Vampiros, que sabia como usar histórias antiquadas de Monstro da Semana para avançar um arco narrativo maior.
Aqui, a bruxa Agatha Harkness (Kathryn Hahn, O Estúdio), se une a Billy (Joe Locke, Heartstopper) e um grupo de outras bruxas caídas em uma missão para recuperar seus poderes. Cada episódio tem um objetivo distinto e uma vibe de gênero diferente, mas tudo a serviço de responder a grandes perguntas sobre quem exatamente é Billy, o que Agatha realmente quer e se as outras bruxas são tolas por confiar nela por um momento sequer.
Não está claro se Billy um dia se juntará a Kamala Khan, Kate Bishop e os outros Vingadores da segunda geração, ou se Agatha acabará como o fim de uma fase específica da Marvel TV. Mas se for a segunda opção, que maneira emocionante, engraçada, triste e criativa de se despedir.
5 – Loki (2021)
Sendo a única série live-action até agora a ter duas temporadas, Lokié difícil de classificar. Sua primeira temporada, tem um bom argumento para estar perto do topo do ranking da Marvel na televisão. Foi inventiva, audaciosa e aproveitou muito o tempo extra gasto para conhecer um personagem que já havia aparecido em tantos filmes.
A segunda temporada foi, no entanto, um fracasso, ficando muito presa tanto em jargões técnicos quanto na labuta multiversal que tem sido um problema para grande parte da Marvel pós-Ultimato. Fazendo a média, vamos colocar as duas temporadas aqui.
4 – Jessica Jones (2015)
Em seu melhor momento, Jessica Jones— estrelando Krysten Ritter (Breaking Bad, 2008)como uma super-heroína amarga e fracassada lidando com o trauma de ter sido escravizada e estuprada pelo controlador mental Kilgrave (David Tennant, Doctor Who) — atingiu níveis emocionais tão crus e potentes que fez com que a maior parte do restante do universo parecesse coisa de criança.
Mas também é o exemplo mais flagrante dos problemas de ritmo que surgem ao dedicar uma temporada a uma história puramente serializada. Como Jessica e Kilgrave não puderam ter seu confronto final até o final da primeira temporada, a trama teve que tomar várias reviravoltas idiota a fim de atrasar o confronto inevitável.
E então, uma vez que Kilgrave foi eliminado, as temporadas posteriores tiveram dificuldade em encontrar oponentes cujos conflitos com Jessica pudessem justificar pelo menos metade do tempo dedicado ao maior de seus males.
3 – Agente Carter (2015)
Após Capitão América: O Soldado Invernal, Peggy Carter (Hayley Atwell, Black Mirror) causou uma impressão tão forte que ganhou seu próprio spinoff, ambientado no rescaldo da guerra.
Concebida como uma espécie de companheira de Agentes da S.H.I.E.L.D., a produção imediatamente estabeleceu sua própria identidade charmosa como uma aventura de época que se aproveitou das vibrações retrô de Atwell (auxiliadas pela fabulosa moda dos anos 40).
Agente Carter foi a única série da era pré-Kevin Feige na televisão com a qual o pessoal do cinema tinha muito envolvimento ou afeição. Não por coincidência, Peggy continuou retornando aos filmes em uma época em que eles ignoravam o que acontecia na telinha, e ela até acabou fazendo parte do clímax emocional de Vingadores: Ultimato.
2 -Demolidor (2015)
A versão original de Demolidornão era perfeita, sofrendo dos mesmos problemas de ritmo de seus pares da Netflix, principalmente em uma segunda temporada que praticamente não contou com o trabalho hipnotizante de Vincent D’Onofrio como o Rei do Crime.
Mas foi facilmente a série mais consistentemente boa do período pré-Feige. E teve altos o suficiente em suas atuações, e em algumas das sequências de luta mais impressionantes já exibidas na televisão, para colocá-la à frente de todas as séries produzidas pelo regime atual, exceto uma.
1 – Wandavision (2021)
WandaVisionestá no topo da nossa lista das melhores séries da Marvel por ser sobre televisão? Não exatamente, embora dedicar cada episódio a pastiches de séries como A Família Sol, Lá, Si, Dó, Caras e Caretas e Malcolm tenha fornecido uma base estrutural valiosa que tantas séries da Marvel anteriores ou posteriores não tiveram.
Principalmente, WandaVisionestá aqui porque foi a mais eficaz de todas essas séries em encontrar uma verdade emocional profunda e ressonante dentro do contexto metafórico de bruxas, sintezoides e crianças que só existem na imaginação de sua mãe com poderes mágicos. Além disso, “O que é o luto, senão o amor perseverante?” continua a estabelecer os mais altos padrões para qualquer série subsequente da Marvel em termos de concisão poética.
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