Música
O ‘maior equívoco’ sobre Gloria Gaynor, segundo a própria

Gloria Gaynor revelou em uma entrevista recente que não se considera feminista — uma declaração que pode surpreender muitos fãs, especialmente por conta do legado de seu maior sucesso, “I Will Survive”.
Em conversa com o jornal Metro, a cantora foi questionada sobre o maior equívoco que o público comete a seu respeito. “A maior ideia errada sobre mim? Pode ser perigoso dizer isso, mas… que eu sou feminista”, disse. Ela explicou que sua convivência com os homens ao longo da vida influenciou essa visão.
“As pessoas dizem: ‘Já que você é feminista…’ Hã, não. Não sou. Eu amo os homens. Cresci com cinco irmãos, e amo os homens”, afirmou.
Gosto de homens que sabem quem são, que são fortes o suficiente para ocupar seu lugar, mas também para reconhecer as forças de uma mulher. Homens que entendem que estamos aqui para ser parceiros, não oponentes”.
Apesar da declaração, a compreensão de Gaynor sobre o feminismo parece estar mais ligada a estereótipos do que à definição real do termo — que se baseia na busca por igualdade política, social e econômica entre os gêneros.
A associação entre Gaynor e o feminismo vem muito do impacto cultural de “I Will Survive”, lançado em 1978. A música, que fala sobre superação e autoconfiança após um rompimento, tornou-se um símbolo de empoderamento, um hino LGBTQIA+ e uma trilha de resistência durante a epidemia de AIDS nos anos 1980. Até hoje, é uma de suas faixas mais icônicas, com certificado de platina e semanas no topo das paradas.
Em 2019, Gloria lançou seu álbum mais recente, Testimony, que lhe garantiu um Grammy na categoria de Melhor Álbum de Gospel Roots. Em 2025, a diva disco se prepara para uma série de shows pela Europa durante o verão.
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