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Pessoas com autismo terão acompanhamento nutricional garantido pelo SUS

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Pessoas com autismo terão acompanhamento nutricional garantido pelo SUS


Agora é lei: pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) passam a ter direito ao acompanhamento nutricional especializado pelo SUS. A mudança na Lei nº 12.764/12, conhecida como Lei Berenice Piana, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União em 30 de abril.

A medida reforça a importância do suporte alimentar individualizado para pessoas autistas e marca um avanço na Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA.

O que muda com a nova lei?

A nova redação da Lei 12.764/12 determina que a terapia nutricional para autistas no SUS seja conduzida por profissionais da saúde habilitados, como nutricionistas e médicos com formação adequada. Segundo o governo federal, a intenção é garantir avaliações criteriosas da dieta e adaptar a alimentação conforme as necessidades específicas de cada pessoa no espectro.

Essa ação é fundamental para a promoção da saúde, já que hábitos alimentares inadequados podem levar ao ganho de peso excessivo e deficiências nutricionais — problemas frequentes em pessoas com TEA.

Seletividade alimentar: um desafio comum

Um dos principais desafios enfrentados por pessoas com autismo é a seletividade alimentar, que pode se manifestar por:

  • Rejeição de determinadas texturas, sabores ou cores;
  • Preferência por um número restrito de alimentos;
  • Recusa constante de novidades alimentares.
Acompanhamento por profissionais da saúde visa auxiliar no tratamento da seletividade alimentar de pessoas com autismo
Acompanhamento por profissionais da saúde visa auxiliar no tratamento da seletividade alimentar de pessoas com autismo – Tatsiana Volkava/istock

Esses comportamentos acabam resultando em dietas repetitivas e desequilibradas, comprometendo a ingestão adequada de vitaminas e minerais. Com o acompanhamento nutricional especializado, será possível desenvolver planos alimentares personalizados, promover a introdução gradual de novos alimentos e realizar adaptações importantes, como alterações de consistência e forma de preparo.

Aprovação no Senado 

O projeto de lei que originou essa mudança foi aprovado pelo Senado no dia 2 de abril, data em que se celebra o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A proposta teve como foco garantir que os profissionais de saúde possam:

  • Avaliar riscos nutricionais (como alergias, intolerâncias e aversões alimentares);
  • Analisar o impacto econômico do tratamento nutricional para as famílias e para o sistema público;
  • Desenvolver estratégias para ampliar a adesão alimentar sem traumas ou rejeições.



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