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Populações vulneráveis se beneficiam da PrEP no combate a vírus mortal

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Populações vulneráveis se beneficiam da PrEP no combate a vírus mortal


A adesão contínua à PrEP é essencial para garantir sua eficácia e reduzir os índices de infecção pelo HIV.
A adesão contínua à PrEP é essencial para garantir sua eficácia e reduzir os índices de infecção pelo HIV. – iStock/Bowonpat Sakaew

Uma pesquisa internacional coordenada pelo Grupo de Estudos ImPrEP demonstrou que a oferta imediata da profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV é uma estratégia viável e eficaz no Brasil. Publicados na prestigiada revista científica The Lancet HIV em dezembro de 2023, os dados revelam boa adesão e retenção ao tratamento, especialmente entre populações mais expostas ao vírus.

A PrEP é um medicamento anti-HIV que, quando tomado regularmente, previne a infecção mesmo após exposições ao vírus. A iniciativa avaliou sua aplicação em larga escala entre 2018 e 2021 em três países latino-americanos: Brasil, México e Peru.

Resultados positivos impulsionam políticas de prevenção

Ao todo, 9.509 participantes foram acompanhados — 3.928 no Brasil, 3.288 no México e 2.293 no Peru. Desses, 94,3% eram homens cisgêneros gays, bissexuais e outros que fazem sexo com homens (HSH), enquanto 5,7% eram travestis e mulheres trans — grupos com maior vulnerabilidade ao HIV na região.

A pesquisa mostra que a adesão ao tratamento e a permanência nos serviços de saúde foram consistentes, embora menos expressivas entre jovens e populações em situação de maior vulnerabilidade social. A incidência de HIV entre os participantes foi considerada muito baixa, especialmente entre aqueles com alta adesão à PrEP.

Distribuição de PrEP em centros de saúde é uma das frentes da prevenção ao HIV entre populações em maior risco.
Distribuição de PrEP em centros de saúde é uma das frentes da prevenção ao HIV entre populações em maior risco. – iStock/MarcBruxelle

Avanços no combate ao HIV exigem ações estruturais

O estudo também destaca que a PrEP se confirma como uma ferramenta central no combate ao HIV, principalmente para HSH, travestis e mulheres trans. No entanto, alerta para a necessidade de enfrentar determinantes sociais e estruturais que elevam o risco de infecção nessas populações.

A fase inicial do estudo foi coordenada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Ministério da Saúde e instituições de pesquisa do México e do Peru. A experiência serve de modelo para a expansão de políticas públicas de prevenção ao HIV em toda a América Latina.

 

 

O que você precisa saber sobre o vírus do HIV

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ataca o sistema imunológico, enfraquecendo as defesas do corpo. Sem tratamento, pode evoluir para AIDS, condição que compromete gravemente a saúde. O diagnóstico precoce e o uso contínuo de medicamentos antivirais são essenciais para controlar o vírus e garantir qualidade de vida. Clique aqui para saber mais.



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