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Este é o pior alimento ultraprocessado, segundo especialista de Harvard

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Este é o pior alimento ultraprocessado, segundo especialista de Harvard


Os alimentos ultraprocessados concentram grandes quantidades de açúcares adicionados, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos — como conservantes e corantes – iStock/gzorgz
Os alimentos ultraprocessados concentram grandes quantidades de açúcares adicionados, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos — como conservantes e corantes – iStock/gzorgz – iStock/gzorgz

A psiquiatra nutricional Uma Naidoo, diretora do Centro de Estudos Metabólicos, Nutricionais e de Estilo de Vida da Universidade de Harvard, fez um alerta contundente sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados — cada vez mais presentes na rotina alimentar moderna.

Entre os exemplos mais prejudiciais, a médica destaca os cereais matinais açucarados, populares entre as crianças, mas com sérias implicações para a saúde. “Esses cereais estão entre as piores escolhas alimentares que alguém pode fazer”, afirma Naidoo.

Ela também menciona outros vilões do cardápio, como batatas fritas industrializadas, biscoitos recheados, molhos prontos para salada, bebidas adoçadas e jantares congelados industrializados.

“Esses alimentos se tornaram itens básicos na alimentação nas últimas décadas. O mais preocupante é que muitos são comercializados como saudáveis, quando, na verdade, seu consumo está ligado a inflamação crônica e ao agravamento da saúde geral”, explica a especialista.

Segundo a psiquiatra, os alimentos ultraprocessados concentram grandes quantidades de açúcares adicionados, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos — como conservantes e corantes — que afetam diretamente o metabolismo e aumentam o risco de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares.

Além dos impactos físicos, Naidoo destaca também os efeitos negativos sobre a saúde mental. Estudos recentes apontam uma ligação direta entre a dieta rica em ultraprocessados e o aumento nos casos de depressão e ansiedade. A falta de fibras e nutrientes essenciais nesses produtos compromete o equilíbrio intestinal, o que, por sua vez, influencia a função cerebral e o bem-estar emocional.

Estudos recentes apontam uma ligação direta entre a dieta rica em ultraprocessados e o aumento nos casos de depressão e ansiedade -Prostock-Studio/istock
Estudos recentes apontam uma ligação direta entre a dieta rica em ultraprocessados e o aumento nos casos de depressão e ansiedade -Prostock-Studio/istock – Prostock-Studio/istock

“Como médica, vejo frequentemente melhorias notáveis em pacientes que deixam de consumir esses alimentos e passam a adotar uma dieta baseada em alimentos naturais e nutritivos. Reduções nos sintomas de transtornos do humor, menos estresse e mais energia são apenas alguns dos benefícios observados”, afirma Naidoo.

A recomendação é clara: reduzir ao máximo o consumo de ultraprocessados e priorizar alimentos frescos, integrais e minimamente processados. A mudança nos hábitos alimentares, segundo a especialista, pode ser um passo fundamental não apenas para proteger o corpo, mas também para promover equilíbrio emocional e saúde mental duradoura.

Outras dicas de saúde na Catraca Livre 

Estudos recentes indicam que a meditação aumenta a massa cinzenta do cérebro, especialmente em áreas relacionadas à aprendizagem, memória, regulação emocional. A prática pode ser a chave para melhorar a função cognitiva, atenção, memória, humor e reduzir níveis de estresse. Afinal, o que meditação é capaz de fazer com o seu cérebro?
 



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