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Alzheimer: estudo mostra como novo tratamento pode controlar os sintomas

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Alzheimer: estudo mostra como novo tratamento pode controlar os sintomas


Cientistas deram um passo importante na busca por alternativas mais eficazes contra o Alzheimer, doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Avanços no tratamento de Alzheimer
Avanços no tratamento de Alzheimer – Nadzeya Haroshka/istock

Um novo estudo sugere que um medicamento biológico pode ajudar a retardar o aparecimento dos sintomas em pessoas com alto risco genético. Entenda os principais pontos da pesquisa a seguir.

O que o estudo descobriu?

  • No estudo, publicado na revista Lancet Neurology, foi testado um medicamento, chamado gantenerumab, em pacientes com mutações genéticas raras, que praticamente garantem o desenvolvimento da doença.
  • Os participantes foram acompanhados por cerca de oito anos.
  • Quem usou o medicamento teve uma redução significativa no risco de desenvolver os primeiros sinais do Alzheimer.
  • Nessa fase, o estudo contou com apenas 22 participantes sem problemas de memória ou cognição, o que torna os dados iniciais promissores, mas ainda limitados.

Como o gantenerumab atua no cérebro?

  • É um anticorpo monoclonal que tem como alvo a proteína beta amiloide. Essa proteína forma placas no cérebro, ligadas diretamente ao avanço do Alzheimer.
  • O medicamento, então, atua removendo essas placas, o que pode atrasar o surgimento dos sintomas da doença.
  • O estudo sugere que é crucial iniciar o tratamento antes dos sintomas e manter por tempo suficiente.
  • Apesar dos resultados promissores, especialistas destacam que o estudo não incluiu um grupo controle com placebo, o que limita a precisão dos resultados. Além disso, a amostra foi pequena e focada em um tipo raro de predisposição genética.
  • Por isso, os efeitos do medicamento em pessoas com outros perfis ainda não são conhecidos e novos estudos são necessários para confirmar a eficácia e segurança do gantenerumab.
  • No entanto, a continuidade do estudo depende de financiamento, que está ameaçado. Sem renovação das subvenções, a pesquisa iniciada em 2008 pode ser interrompida. Os cientistas reforçam que manter o estudo ativo é essencial para entender melhor o potencial do gantenerumab e de terapias semelhantes.

Qual o impacto real dessa descoberta?

  • Embora ainda não seja uma cura, o avanço representa uma nova esperança, destacando a importância do diagnóstico precoce e da ação preventiva.
  • Para pacientes e suas famílias, o estudo traz perspectiva de mais qualidade de vida no futuro. Também reforça o potencial dos medicamentos biológicos no combate à doença.
  • A pesquisa contínua e o apoio financeiro são fundamentais para transformar essas descobertas em soluções reais. 



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