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Pesquisa britânica aponta 14 fatores de risco para demência

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Pesquisa britânica aponta 14 fatores de risco para demência


Pesquisadores de universidades europeias, ao estudar mais de 350 mil indivíduos com menos de 65 anos em todo o Reino Unido, identificaram diversos fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de demência de início precoce.

Os dados, coletados do estudo britânico UK Biobank, foram revistos em uma publicação na revista JAMA Neurology.

Fatores de risco para a demência de início precoce
Fatores de risco para a demência de início precoce – iStock/boonstudio

O estudo e suas descobertas

O estudo analisou diversas possíveis causas para a condição neurológica, incluindo predisposições genéticas e influências de ambiente e estilo de vida.

No modelo final, os pesquisadores descobriram várias condições fortemente associadas à demência de início precoce. Entre elas:

  1. Baixo nível de escolaridade formal;
  2. Baixo status socioeconômico;
  3. Presença do alelo 2 da apolipoproteína ε4;
  4. Transtornos por uso de álcool;
  5. Isolamento social;
  6. Deficiência de vitamina D;
  7. Níveis elevados de proteína C-reativa;
  8. Menor força de preensão manual;
  9. Deficiência auditiva;
  10. Hipotensão ortostática;
  11. Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  12. Diabetes;
  13. Doença cardíaca;
  14. Depressão.

Mas, o que talvez seja mais significativo é que estas descobertas desafiam a ideia preconcebida de que a genética é a única responsável pelo desenvolvimento precoce da demência.

Implicações para a prevenção da demência

Segundo os autores do estudo, esses achados podem nos conduzir a novas formas de prevenir a demência.

De acordo com os pesquisadores, é a primeira vez que resultados sugerem que é possível diminuir o risco da demência precoce ao focar em mudanças de saúde e estilo de vida.

“De maneira empolgante, pela primeira vez, ele revela que podemos agir para reduzir o risco dessa condição debilitante, por meio do direcionamento de uma variedade de fatores diferentes”, afirmou David Llewellyn, professor da Universidade de Exeter e coautor do estudo.

Ainda segundo David, ainda há muito a aprender em termos de prevenção, identificação e tratamento de todas as formas de demência. Mas a nova pesquisa representa um grande avanço em direção a uma compreensão mais ampla da doença.

A conclusão dos pesquisadores

Para o coautor do estudo, Sebastian Köhler, a equipe já tinha conhecimento de que há uma série de fatores de risco modificáveis para pessoas que desenvolvem demência em idade avançada.

“O fato de que isso é igualmente evidente na demência de início precoce foi uma surpresa para mim e pode oferecer oportunidades para reduzir o risco nesse grupo também”, concluiu.



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