Quando devo trocar a fronha do travesseiro? A ciência responde

​A higiene adequada dos travesseiros é fundamental para garantir um ambiente de sono saudável, especialmente durante as estações mais frias, como o outono e o inverno.

Nesses períodos, tendemos a passar mais tempo em ambientes fechados, o que pode aumentar a exposição a alérgenos e microrganismos presentes na roupa de cama.​

Estudos indicam que travesseiros podem acumular ácaros, bactérias e fungos ao longo do tempo. Por exemplo, uma pesquisa publicada no Journal of Allergy and Clinical Immunology demonstrou que o uso de capas antiácaro em colchões e travesseiros resultou em uma redução significativa na concentração de alérgenos de ácaros e na necessidade de medicamentos em crianças com asma e alergia a ácaros. 

É consenso entre os profissionais da área de alergia, que a troca regular da fronha do travesseiro é essencial para manter a higiene do ambiente de sono e prevenir problemas de pele e respiratórios.

Especialistas recomendam trocar a fronha pelo menos uma a duas vezes por semana, pois ela acumula suor, oleosidade, células mortas e ácaros, que podem desencadear alergias e irritações.

Para quem tem pele oleosa, acne ou alergias respiratórias, o ideal é substituir a fronha do travesseiro com ainda mais frequência, podendo ser a cada dois ou três dias. Além disso, o uso de fronhas de tecidos respiráveis, como algodão ou seda, e a lavagem com água quente ajudam a garantir um descanso mais saudável e livre de impurezas.

Além disso, um estudo citado pela American Lung Association recomenda lavar a roupa de cama em água quente, com pelo menos 54°C, semanalmente, e utilizar capas de proteção para colchões e travesseiros como medidas eficazes para reduzir a exposição a ácaros. ​lung.org

Manter a higiene dos travesseiros não apenas prolonga sua vida útil, mas também contribui para a prevenção de problemas respiratórios e alergias, promovendo uma melhor qualidade de sono e saúde geral.

Outras dicas de Saúde na Catraca Livre

O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), não afeta apenas crianças. Muitos adultos convivem com a condição sem sequer saberem, já que os sinais podem ser confundidos com traços de personalidade ou hábitos. Aprenda a identificar possíveis sinais de autismo que podem passar despercebidos na fase adulta.