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Parkinson: descoberto o motivo de ser mais comum em homens

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Parkinson: descoberto o motivo de ser mais comum em homens


A expectativa é que a doença de Parkinson afete 25,2 milhões de pessoas até 2050, segundo um estudo publicado na revista The BMJ. Os homens apresentam um risco duas vezes maior de desenvolver a condição ao longo da vida. 

Agora, um estudo publicado na revista científica The Journal of Clinical Investigation revelou o motivo por trás dessa diferença: a proteína PINK1.

O que é a PINK1 e qual sua relação com o Parkinson?

A PINK1 é uma proteína essencial para a regulação das mitocôndrias, que são responsáveis por produzir energia dentro das células cerebrais. No entanto, em algumas pessoas, o sistema imunológico confunde essa proteína com uma ameaça e passa a atacá-la.

Esse processo gera inflamação e contribui para a morte das células cerebrais, o que está diretamente ligado ao desenvolvimento do Parkinson.

A pesquisa identificou que esses ataques do sistema imunológico ocorrem com maior frequência e intensidade no cérebro dos homens.

A exposição a agrotóxicos pode ser um fator de risco significativo para o desenvolvimento da doença de Parkinson.
A exposição a agrotóxicos pode ser um fator de risco significativo para o desenvolvimento da doença de Parkinson. – iSTock/Jacob Wackerhausen

O estudo analisou a quantidade de células T — responsáveis por identificar e atacar invasores — específicas para a PINK1 em pessoas com Parkinson. Os resultados mostraram que:

  • Homens com Parkinson apresentaram um aumento de seis vezes nessas células T em comparação com homens saudáveis.
  • Já as mulheres com a doença tiveram um aumento de apenas 0,7 vezes em relação às mulheres saudáveis.

A PINK1 é o único fator envolvido?

Embora a PINK1 tenha sido identificada como um novo alvo do sistema imunológico em pacientes com Parkinson, ela não é a única proteína envolvida.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que muitas pessoas com a doença possuem células T que atacam outra proteína chamada alfa-sinucleína, considerada um marcador do Parkinson por causar inflamação cerebral.

No entanto, nem todos os diagnosticados apresentam essa resposta à alfa-sinucleína, o que levou os pesquisadores a investigarem outros fatores, resultando na descoberta do papel da PINK1.

Os cientistas planejam aprofundar as pesquisas para entender melhor os mecanismos imunológicos do Parkinson e as diferenças entre homens e mulheres na progressão da doença.



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