Gordura no fígado pode ser reduzida em até 75% ao tomar esta bebida

A busca por soluções naturais para melhorar a saúde tem impulsionado pesquisas sobre os efeitos de alimentos e bebidas no organismo. O chá verde, amplamente conhecido por suas propriedades antioxidantes, tem se destacado como um aliado importante na prevenção e redução da gordura hepática, especialmente quando combinado com a prática regular de exercícios físicos.

Evidências científicas sobre o chá verde e a saúde hepática

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, sob a liderança do professor Joshua Lambert, analisou o impacto do chá verde associado à atividade física na prevenção e redução da esteatose hepática, uma condição comumente associada à obesidade e ao diabetes tipo 2.

Durante 16 semanas, camundongos foram divididos em diferentes grupos, cada um seguindo protocolos variados de dieta e exercício. Os resultados mostraram que os animais que consumiram extrato de chá verde e praticaram atividades físicas regularmente reduziram em 75% a quantidade de gordura acumulada no fígado, um resultado notável que sugere um grande potencial dessa estratégia na manutenção da saúde hepática.

Como o chá verde atua na redução da gordura no fígado?

O efeito positivo do chá verde se deve à sua alta concentração de polifenóis, compostos bioativos que interagem com enzimas digestivas, reduzindo a absorção de gorduras e facilitando sua eliminação antes que sejam armazenadas pelo organismo. Esse mecanismo pode contribuir significativamente para a prevenção de doenças metabólicas.

Além disso, o chá verde demonstrou ser capaz de estimular genes relacionados à biogênese mitocondrial, o que melhora o metabolismo e favorece a queima de gordura. Esse efeito pode ser um fator essencial para o controle do peso e a promoção da saúde cardiovascular.

Outros benefícios do chá verde

O consumo regular de chá verde é amplamente reconhecido por seus múltiplos benefícios. Além de auxiliar na saúde hepática, essa bebida também pode:

• Melhorar a função cerebral;
• Reduzir inflamações;
• Auxiliar no controle do colesterol;
• Prevenir doenças cardiovasculares;
• Regular os níveis de glicose no sangue.

Cuidados

Apesar dos resultados promissores, é importante lembrar que o estudo foi conduzido em animais, e ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia em seres humanos. O professor Joshua Lambert ressalta que qualquer alteração na dieta ou na rotina de exercícios deve ser feita com acompanhamento profissional.