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Médico detalha mastopexia feita por Virginia Fonseca e elenca rotina de cuidados

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Médico detalha mastopexia feita por Virginia Fonseca e elenca rotina de cuidados

Em entrevista à CARAS Brasil, o cirurgião plástico Jairo Casali explicou sobre a mastopexia realizada por Virginia Fonseca e motivo do aumento na procura

Após Virginia Fonseca revelar que realizou uma mastopexia nos seios após sua terceira gestação, muitos internautas ficaram curiosos sobre o procedimento. Em entrevista à CARAS Brasil, o cirurgião plástico Dr. Jairo Casalidetalhou as indicações, os diferentes tipos de técnicas e os cuidados necessários para quem deseja realizar a cirurgia.

A mastopexia tem sido uma das cirurgias mais procuradas nos últimos anos. Para o Dr. Jairo Casali, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), esse aumento se deve ao desejo das mulheres de manterem uma aparência mais jovem e harmoniosa. “As mamas têm um significado íntimo e especial para as mulheres, passando por mudanças em seu formato em cada fase da vida. A mastopexia é uma cirurgia que atende
muito bem aos anseios femininos de ter mamas em posição elevada e com volume adequado”, explicou o especialista.

“As queixas envolvem flacidez da pele, perda de volume mamário após a amamentação, assimetrias entre os lados ou excesso de peso das mamas”, completou o profissional sobre os principais motivos que levam as pacientes a optarem pelo procedimento.

No caso da influenciadora Virginia Fonseca, a mastopexia foi procurada após a gestação de José Leonardo, seu terceiro filho com Zé Felipe. Segundo o Dr. Jairo Casali, a amamentação pode causar alterações na estrutura das mamas. “O parênquima da glândula tende a ser substituído por uma quantidade maior de gordura, e a flacidez da pele pode ocorrer em algum grau. Além disso, as aréolas costumam ficar maiores e mais escuras. Quanto maior o tempo de amamentação, mais acentuadas podem ser as alterações.”, esclareceu.

A mastopexia pode ser feita com ou sem próteses de silicone, e a escolha depende da anatomia da paciente e dos seus objetivos estéticos. “Existem diversas técnicas cirúrgicas que o cirurgião pode adotar para sustentar o implante ou a glândula, como o uso de alça muscular, fixação no sulco (sutiã interno), uso de retalhos do próprio tecido mamário, entre outras. As cicatrizes resultantes podem ter formato de “T” invertido, vertical, em “L” ou ao redor da aréola, dependendo do grau de flacidez e da técnica empregada”, explicou o cirurgião.

E em casos de pacientes que já possuem implantes, como a apresentadora do Sabadou, a mastopexia pode incluir a troca das próteses. “Na maioria das vezes, aproveita-se a oportunidade para substituir os implantes. Não há riscos diferentes, apenas a necessidade de preservar o tecido natural da paciente”, afirmou o especialista.

Riscos e cuidados pós-operatórios

Apesar de ser um procedimento seguro, a mastopexia requer cuidados pós-operatórios essenciais para garantir um bom resultado. Segundo o Dr. Jairo Casali, algumas intercorrências podem ocorrer, como abertura de pontos, dificuldades de cicatrização e infecções, mas o risco é minimizado quando a cirurgia é realizada por um profissional qualificado e em ambiente adequado.

“A recuperação inicial costuma levar de 7 a 10 dias, período em que a paciente tem mais limitações. A dor é mínima e pode ser controlada tranquilamente com analgésicos simples. Duas semanas após a cirurgia, praticamente todas as atividades cotidianas são permitidas, com exceção dos exercícios físicos, que só são liberados após o primeiro mês”, recomendou o médico.

Ainda durante a entrevista, o Dr. Jairo esclareceu que a mastopexia não é indicada para pacientes com problemas de saúde que as impeçam de se submeter a um procedimento cirúrgico ou que tenham expectativas irreais sobre o resultado. Fora isso, a maioria das mulheres pode se beneficiar da cirurgia.

O profissional destacou, também, que nenhuma cirurgia plástica pode impedir os efeitos do tempo. “O envelhecimento da pele é um processo contínuo. Toda mama terá algum grau de queda com o tempo; isso precisa ficar muito claro para a paciente. O grau de flacidez individual é o principal fator de impacto nessa questão. Por isso, pacientes com pele firme costumam ter resultados mais duradouros”.

Oscilações de peso e gestações futuras podem comprometer os resultados da mastopexia. “A recomendação que passo, no caso de o plano de gestação estar próximo (mesmo ano, por exemplo), é que a paciente postergue a cirurgia mamária para depois da gravidez. No entanto, para aquelas que têm o desejo de ter filhos um dia, sem uma data exata para isso, não há motivos para não operar. A cirurgia plástica trará inúmeros benefícios estéticos, de saúde e de autoestima”, concluiu o Dr. Jairo Casali.

Embora muitas pessoas confundam os dois termos, o especialista esclareceu que a mamoplastia é um termo genérico para qualquer cirurgia que altera o formato ou volume das mamas. Já a mastopexia é um tipo específico de mamoplastia voltado para a suspensão das mamas, podendo incluir ou não a redução do volume mamário.

Leia também:Virginia Fonseca encanta ao exibir resultado de nova prótese de silicone

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