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Pesquisa indica relação entre solidão e transtorno neurológico

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Pesquisa indica relação entre solidão e transtorno neurológico


Revelação reforça uma tese contundente: a solidão não é apenas um sentimento — é um fator determinante para a saúde – ridofranz/DepositPhotos
Revelação reforça uma tese contundente: a solidão não é apenas um sentimento — é um fator determinante para a saúde – ridofranz/DepositPhotos – ridofranz/DepositPhotos

Com mais de 250 mil brasileiros diagnosticados e cerca de quatro milhões de casos ao redor do mundo, o Parkinson continua sendo um dos grandes mistérios da ciência. Pesquisadores dedicam anos a desvendar suas causas e impactos, em uma busca incessante por respostas.

E uma descoberta recente trouxe um novo elemento para essa equação: um fator silencioso, inesperado e profundamente humano: a solidão.

Para investigar essa possível conexão, cientistas acompanharam 491.603 indivíduos ao longo de 15 anos. No início do estudo, nenhum deles havia recebido o diagnóstico de Parkinson. Mas, ao final do período, 2.822 pessoas desenvolveram a doença. A grande questão que emergiu foi: existe um denominador comum entre esses pacientes?

Os resultados do estudo publicado pela revista JAMA Neurology foram surpreendentes. Aqueles que relataram sentir-se solitários apresentaram um risco significativamente maior de desenvolver o transtorno neurológico. E essa relação persistiu mesmo quando fatores como índice de massa corporal, predisposição genética, tabagismo, atividade física, diabetes, hipertensão, AVC, ataque cardíaco e depressão foram levados em consideração.

Mas a solidão não mostrou efeitos imediatos. Nos primeiros cinco anos, ela parecia inofensiva. No entanto, quando a sensação de isolamento persistia por mais de meia década, os números se tornavam alarmantes.

Essa revelação reforça uma tese poderosa: a solidão não é apenas um sentimento — é um fator determinante para a saúde.

O que causa o parkinson?

O Parkinson é uma tempestade complexa que surge a partir da interação entre fatores genéticos e ambientais. Embora as causas exatas ainda sejam um mistério, alguns elementos são conhecidos por aumentar o risco da doença:

🔹 Idade avançada
🔹 Histórico familiar
🔹 Predisposição genética
🔹 Gênero masculino
🔹 Exposição a toxinas ambientais
🔹 Traumas cranianos
🔹 Estresse oxidativo e inflamação crônica do sistema nervoso

Ter um ou mais desses fatores não significa um destino traçado, mas sim um alerta para a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde ao longo da vida.

Sintomas do Parkinson

O Parkinson pode se manifestar de formas sutis no início, tornando seu diagnóstico um desafio. Com o tempo, os sintomas se tornam mais evidentes, incluindo:

🌀 Tremores involuntários
🐢 Movimentos mais lentos do que o normal
⚙️ Rigidez muscular persistente
⚖️ Dificuldade para manter o equilíbrio e a postura
✍️ Alterações na escrita, como letras pequenas e tremidas
🗣️ Mudanças na fala, tornando-a mais baixa ou monótona

Cada nova descoberta traz a ciência um passo mais perto de compreender essa condição e, quem sabe, encontrar formas de preveni-la. E agora, mais do que nunca, fica o lembrete: cuidar da mente e das conexões sociais pode ser um dos elos mais importantes para uma vida saudável.

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