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Como a respiração pode sinalizar sobre o risco de Alzheimer

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Como a respiração pode sinalizar sobre o risco de Alzheimer


Pesquisadores ingleses descobriram que monitorar padrões respiratórios pode ajudar a entender a atividade cerebral e auxiliar no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Como a respiração pode revelar sinais de Alzheimer? | Foto usada apenas para fins ilustrativos. Posada por profissional.
Como a respiração pode revelar sinais de Alzheimer? | Foto usada apenas para fins ilustrativos. Posada por profissional. – ckerhausen/istock

A pesquisa, publicada na revista Brain Communications, revela que pacientes com a doença respiram em um ritmo mais acelerado do que aqueles sem a condição.

Como a respiração pode indicar a doença?

O estudo comparou dados de oxigenação cerebral, frequência cardíaca, ondas cerebrais e esforço respiratório entre 19 pacientes com Alzheimer e 20 indivíduos saudáveis. Os resultados mostraram que a taxa respiratória média dos pacientes com Alzheimer foi de cerca de 17 respirações por minuto, enquanto no grupo de controle essa taxa foi de 13 respirações por minuto.

A hipótese dos cientistas é que a doença compromete a circulação de oxigênio no cérebro. Para compensar essa deficiência, o corpo reage acelerando a respiração, o que pode servir como um indício precoce da condição.

O Alzheimer é uma doença que tende a piorar com o tempo. O diagnóstico precoce é essencial para retardar o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. No entanto, os exames atualmente mais comuns para detectar a condição são invasivos e também podem ser caros.

Se a análise dos padrões respiratórios se confirmar como um método eficaz de rastreamento, isso pode representar uma forma mais simples e acessível de detectar a doença ainda em estágios iniciais.

Futuro da descoberta

Além do diagnóstico, a descoberta também pode abrir caminho para novas formas de tratamento. “Pode-se, inclusive, supor que o Alzheimer seja resultado de o cérebro não ser adequadamente nutrido pelos vasos sanguíneos”, afirmou a neurocientista Aneta Stefanovska, autora principal do estudo.

Atualmente, os medicamentos para o Alzheimer se concentram na redução do acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro.

No entanto, com essa nova compreensão sobre a relação entre a vascularização cerebral e o declínio cognitivo, há a possibilidade de desenvolver tratamentos focados em melhorar a circulação sanguínea no cérebro.

O que fazer ao notar sinais da doença?

Como o Alzheimer é uma doença progressiva, qualquer sintoma deve ser avaliado por um especialista o quanto antes. Alguns dos sinais iniciais incluem esquecimentos frequentes, dificuldade de orientação, alterações no comportamento e perda do interesse por atividades diárias.

A esperança é que, no futuro, a análise da respiração ajude a tornar o diagnóstico e o tratamento do Alzheimer mais acessíveis e eficazes.



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