Moda
Por dentro da coleção de alta-perfumaria que celebra o centenário da Fendi | Beleza
Nesta história de família, cujas origens remontam a 1925, as mulheres sempre ocuparam o centro do palco. Começando pela fundadora Adele Casagrande, que deu o pontapé ao abrir uma butique de peles e couro em Roma ao lado do marido, Edoardo Fendi. A matriarca ganhou um lugar na paleta olfativa com a fragrância Casa Grande, que simboliza “a ligação entre Roma e Bósforo, na Turquia, de onde é seu marido”, com âmbar, baunilha e fava tonka. Depois há Anna Fendi, uma das cinco lendárias irmãs Fendi evocada através da fragrância Dolce Bacio, que celebra os laços de sangue e a doçura dos sentimentos com damasco, patchouli e rosa-damascena. Sua filha, Silvia Venturini Fendi, e netas, Delfina Delettrez Fendi e Leonetta Luciano é inspirada na bolsa icônica desenhada por Silvia, que, segundo ela, sempre vai estar associada à ideia de uma nova geração. Por fim, a fórmula Prima Terra, que mescla o aroma de alecrim com o da tangerina, celebra a juventude de Kim Jones na África – mesmo sem laços de sangue, é considerado um membro honorário da família romana. Segundo o perfumista Quentin Bisch, o processo de transformar pessoas em fragrâncias está muito ligado à sensibilidade de cada nariz. “É tudo uma questão de interpretação. Comecei visitando o acervo da marca, ouvi os diretores criativos, reuni suas referências, fotos, sentimentos, lembranças e trouxe uma interpretação disso tudo como aroma. A sofisticação, a diversidade e a generosidade tão presentes na família Fendi podem ser sentidas em toda a coleção.”