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Moraes manda soltar militar investigado por suposto esquema de espionagem ilegal na Abin

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Moraes manda soltar militar investigado por suposto esquema de espionagem ilegal na Abin

Ministro do STF entendeu que Giancarlo Rodrigues, em liberdade, não oferece risco às investigações. Ele acatou pedido da defesa do investigado, que alegou um quadro de saúde sensível do militar. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva de Giancarlo Gomes Rodrigues, alvo da operação que apura suspeita de monitoramento ilegal de cidadãos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Giancarlo, segundo a PF, assessorou o ex-diretor da agência e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que também é investigado no caso. Ele é subtenente do Exército e foi preso em julho.
Segundo as investigações, o militar seria “um dos responsáveis pela execução das ações clandestinas e que, dentre outras ferramentas, utilizou o sistema First Mile”. A PF diz que ele teria atuado, por exemplo, no monitoramento do ex-deputado Jean Wyllys.
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Moraes atendeu pedido feito pela defesa que apontou um quadro de saúde sensível do acusado.
O ministro determinou que ele terá que usar tornozeleira eletrônica e terá que cumprir restrições, como proibição de deixar o país e de usar redes sociais.
Moraes entendeu que Rodrigues, em liberdade, não oferece mais risco às investigações.
“No atual momento procedimental, as inúmeras diligências realizadas pela Polícia Federal apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva, pois não mais se mantém presentes quaisquer das hipóteses excepcionais e previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal”, escreveu.
Em nota, a defesa de Giancarlo Gomes Rodrigues defendeu que “a decisão que devolveu a liberdade corrobora o entendimento da defesa quanto a desnecessidade da prisão no caso concreto”.
“De qualquer forma, é certo que o Sr. Giancarlo seguirá rigorosamente todas as condições impostas, comprometendo-se a colaborar com o andamento do processo, demonstrando assim seu respeito às instituições e à lei”, segue o pronunciamento.

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