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Peça escrita por José Cetra Filho e Arnaldo D’Ávila “Que fim levou Carlotinha?” se apresenta gratuitamente no dia 02 de agosto no Teatro Estadual de Araras

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Peça escrita por José Cetra Filho e Arnaldo D’Ávila “Que fim levou Carlotinha?” se apresenta gratuitamente no dia 02 de agosto no Teatro Estadual de Araras
Arnaldo D'Ávila em cena de QUE FIM LEVOU CARLOTINHA? Foto de Deborah Schcolnic

Com direção de Cida Almeida, solo com três personagens é interpretado por Arnaldo D’Ávila. Espetáculo é uma divertida comédia que provoca reflexões sobre o amor, a solidão e o mal de Alzheimer

O espetáculo “QUE FIM LEVOU CARLOTINHA?” é um solo com três personagens, interpretado por Arnaldo D’Ávila. Uma divertida comédia que provoca reflexões sobre o amor, etarismo, solidão e Alzheimer. As personagens surpreendem os espectadores constantemente com questionamentos e um suspense proposital que instiga o público, através de situações absurdas.

Em cena, uma senhora, supostamente sequestrada, aguarda o homem que a raptou voltar do mercado com amêndoas, para que ela lhe prepare um bolo, já é tarde da noite, não tem mais metrô e ela está assustada. Enquanto isso, conversa com um gato de porcelana. O texto flerta com a comédia e o teatro absurdo.

A direção da peça está a cargo de Cida Almeida, especialista na preparação de atores através das Máscaras Teatrais, com ênfase na Linguagem do Clown, se sentiu muito à vontade para conduzir a encenação, principalmente na cena do gato Ferdinando, onde pode aplicar toda sua técnica. Mesmo nas personagens que não usam máscaras, a direção buscou aproximar as interpretações da linguagem clownesca com as técnicas de palhaçaria e da menor máscara de todas, que é o nariz de palhaço.

“Que fim levou Carlotinha? é uma comédia que não foi feita para gargalhar, mas para sorrir, divertir e refletir” afirma Cida Almeida. “O espetáculo caminha entre o absurdo e a árdua, porém bela, tarefa de se revelar a interpretação do artista fabulador, que se impõe ao trazer o seu olhar sobre as pequenas personagens da vida cotidiana: sombras que passeiam anonimamente em uma noite qualquer de uma metrópole”, completa.

Carlotinha já foi apresentada nas cidades de Iguape e Peruíbe e Espírito Santo do Pinhal. Depois desta apresentação em Araras a peça segue a turnê por: Piracicaba – Teatro Dr. Losso Neto – 03/08; Mogi das Cruzes – Centro Cultural de Mogi das Cruzes – 09/08; Pindamonhangaba – Teatro Galpão – 11/08; Santana de Parnaíba – Centro de Eventos – 16/08; Mococa – Teatro Municipal – 17/08; Salto – Teatro Giuseppe Verdi 18/08; Indaiatuba – Teatro Estrada – 24/08; encerrando a circulação em Tatuí no dia 30/08, no CEU das Artes.

“Que Fim Levou Carlotinha” havia feito apenas uma temporada online no auge da pandemia de Covid-19 em 2021, e agora faz sua estreia presencial, através dessa circulação que está passando por doze cidades do interior paulista, graças ao Prêmio recebido da Lei Paulo Gustavo, através da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Arnaldo D’Ávila, que também assina o desenho de luz da peça, é um artista multifacetado, ator, dramaturgo, diretor, cenógrafo, iluminador e produtor, natural de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, onde iniciou sua carreira em 1992. Está radicado em São Paulo desde 1996. Seus últimos trabalhos como ator foram nas peças: Lili Carabina de Aguinaldo Silva onde contracenava com Viviane Araújo (2017); Luz del Fuego de Julio Kadetti, estrelada por Rita Cadillac (2018); Fred & Jack de Alberto Santoz (2019) e Integridade Garantida de Alberto Santoz (2021); “Que fim levou Carlotinha?” é um projeto antigo do inquieto artista, que desde a conclusão do texto em 2012, vem tentando montá-lo.

D’Ávila está muito feliz por finalmente tirar do papel este projeto que considera uma pequena joia lapidada a quatro mãos com José Cetra Filho, mentor da ideia, a quem é muito grato por dividir com ele esta dramaturgia.

Os figurinos de Carol Badra buscam uma certa estranheza, pensando em um mundo pós pandemia, mas absolutamente plausível, sobretudo nos dias de hoje. As personagens se apresentam de pijama ou camisola na rua, no metrô ou no supermercado: sonho, pesadelo ou vida real? Nosso mundo hoje, após as enxurradas de lives, nos trouxeram as personalidades em suas casas, como elas são, nos abriu essa porta onde a vida se revelou do avesso, onde a vida pública existe na intimidade à tela aberta. Então a roupa de dormir é aquela que passávamos o dia e com a qual fazíamos todas as atividades nos tempos pandêmicos, veio dai a inspiração para o inusitado figurino.

A cenografia desenvolvida por Marcelo Andrade foi construída em MDF com peças de encaixe, para facilitar o transporte e o armazenamento, conservando as cores naturais da madeira, os desenhos são estilizados sugerindo a cenografia descrita no texto, como o pechinchê do quarto da Carlotinha, que é todo vazado.

“Que Fim Levou Carlotinha” teve apenas uma temporada online no auge da pandemia de Covid-19 em 2021, e agora faz sua estreia presencial, através dessa circulação por doze cidades do interior paulista, graças ao Prêmio recebido da Lei Paulo Gustavo, através da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

O projeto de circulação tem alguns desdobramentos:
Oficina Teatral “Introdução ao Teatro de Máscaras“, ministrada pela diretora do espetáculo Cida Almeida. A oficina de introdução ao teatro de máscaras, aproximará os interessados da proposta cênica empregada no espetáculo, onde a diretora Cida Almeida utilizou-se da técnica de máscara neutra, bem como da menor máscara do mundo, que é o nariz de palhaço.

Palestra “O Palco Paulistano de 1964 a 2016” ministrada pelo crítico de teatro e autor da peça, José Cetra Filho, membro da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Para fomentar essa multiplicação, além da cultura e do entretenimento agregados pela peça, a palestra com José Cetra Filho, incansável divulgador e fomentador da memória do teatro e da cena teatral paulistana, levará conhecimentos para os interessados em teatro e na história do teatro paulistano.

SINOPSE:

O espetáculo “QUE FIM LEVOU CARLOTINHA?” é um solo com três personagens, escrito por José Cetra Filho e Arnaldo D’Ávila e interpretado por Arnaldo D’Ávila. Uma divertida comédia que provoca reflexões sobre o amor, etarismo, solidão e Alzheimer. As personagens surpreendem os espectadores constantemente com questionamentos e um suspense proposital que instiga o público, através de situações absurdas. A direção é de Cida Almeida.

SERVIÇO:
Data: 02/08/2024
Local: Teatro Estadual de Araras Maestro Francisco Paulo Russo
15h – Oficina Teatral “Introdução ao Teatro de Máscaras” – GRÁTIS – Inscrições através da plataforma Sympla.
19h – Peça QUE FIM LEVOU CARLOTINHA? GRÁTIS – (Reserva de ingressos na plataforma Sympla ou uma hora antes na bilheteria do teatro.)
20h – Palestra “O Palco Paulistano de 1964 a 2016” GRÁTIS – (O ingresso da peça vale para a palestra.)

FICHA TÉCNICA
Autores: José Cetra Filho e Arnaldo D’Ávila
Ator: Arnaldo D’Ávila
Direção: Cida Almeida
Cenografia: Marcelo Andrade
Figurino: Carol Badra
Costureira: Judite de Lima
Desenho de Luz: Arnaldo D’Ávila
Operação de som e luz: Will Saint’Clair
Trilha sonora: Cida Almeida e Arnaldo D’Ávila
Designer de perucas: Luiz Crispin
Fotos: Deborah Schcolnic
Designer gráfico: Gustavo Xella
Direção de produção: Arnaldo D’Ávila

CURRÍCULOS:

Arnaldo D’Ávila
Artista multifacetado, é ator, dramaturgo, diretor, cenógrafo, iluminador e produtor. Estudou com Antunes Filho, Nilton Filho, Joca D`Ávila, Giorggio Ronna, Eloína Ferraz e com Núcleo de Dramaturgos Telón de Aquiles (México), cenografia com Daniel Lion (Porto Alegre) Também participou de congressos com Jerzy Grotowski (Polônia), Michal Kobialka (EUA), Anatoli Vassiliev (Rússia) e Peter Brook (Inglaterra). Iniciou sua carreira como ator em 1992, na peça “O Duende de Cabelos de Fogo”. Recentemente produziu e concebeu ambientações cenográficas para a mega exposição que retratou a vida de Dom Paulo Evaristo Arns e ocupou todos os espaços do Centro Cultural dos Correios em São Paulo. Já realizou mais de 50 trabalhos teatrais, dentre eles: “Os Malefícios do Tabaco” – ator – (de 1996 a 1999), “Fred & Jack” – ator – (de 1999 e 2001), “Clássico pero no Mucho” – direção – (1998), “Brasil Quinhentos Anos” – diretor – (2000), “Dia Sim, Dia Não” – ator – (2001), “O Canto da Transformação” – diretor – (de 2001 a 2002), “Brecht & Brasis” – diretor – (2010), “Los Lobos Bobos” – diretor assistente (2016), Pescadora de Ilusão – diretor assistente – (2017), O Orgulho da Rua Parnell – diretor assistente – (2017), “Lili Carabina” de Aguinaldo Silva – ator (2017), “O homem que queria ser livro” – diretor assistente (2018) e Luz del Fuego de Julio Kadetti – ator (2018).

José Cetra Filho
Mestre em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Unesp. Dissertação defendida em abril de 2012. — Graduado em Engenharia Industrial de Produção em 1968 pela FEI e pós-graduado em Administração de Empresas em 1971 pela Fundação Getúlio Vargas. Experiência profissional na área teatral: Integrante do júri de teatro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA); Autor do livro “O Teatro Paulistano (1964-2016)”, ora em sua 2ª edição pela Editora Giostri; Editor do blog: Palco Paulistano com críticas e matérias sobre espetáculos teatrais; Escritor de algumas peças de teatro, dentre elas “Que Fim Levou Carlotinha?”; realizou pesquisa sobre o Teatro Sérgio Cardoso no ano em que completou 40 anos (1980-2020); Ministrante do curso “O
Diálogo do Cinema com o Teatro” no CineSesc (2018), no Centro de Pesquisa e Formação do SESC (2019) e na Oficina Cultural Oswald de Andrade (2019); Elaboração de críticas de espetáculos e artigos sobre teatro para diversas publicações. Atualmente também escreve para o portal: Canal MF.

Cida Almeida
Arte educadora e diretora de teatro, formou-se como Artista pela Escola de Arte Dramática – ECA/USP (1985). Recentemente graduou-se Bacharel em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL (2015) e Pós-graduanda em Educação para Ensino Superior pela UNINOVE/SP (2016). Especialista na preparação de atores através das Máscaras Teatrais, com ênfase na Linguagem do Clown, Conscientização e Preparação Corporal para o intérprete cômico e desde 1987 ministra cursos e dirigiu vários espetáculos nessas vertentes, dentre eles: “Água” e “Reminiscor” com Clã – Estúdio das Artes Cômicas, onde mantém o seu núcleo de estudos e pesquisas. Fundou, em meados de 80, juntamente com os atores Leopoldo Pacheco, Sofia Papo e Athilio Bellini Vaz, a Cia. São Paulo Brasil de Teatro, onde trabalhou com os diretores Augusto Francisco, Wagner Salazar, Silvia Bittencourt e Roberto Lage. Viajou com a Cia. para representar o Brasil em Festivais Internacionais de Teatro na Colômbia (Manizales e Cali) e Espanha (II Festival Ibero Americano de Cadiz), onde permaneceu por 1 ano. Ainda em teatro atou sob direção de Odavlas Petti, Francesco Zigrino, Paulo Rogério Lopes, Paulo Dourado, Aimar Labaki, Fernando Guerreiro e Gabriel Vilela.

Carol Badra
Atriz e figurinista, formada em Artes Cênicas pela UNICAMP (1995). Além de atriz, começou a atuar como figurinista em 2003 como assistente de Márcio Medina e no mesmo ano recebeu o Prêmio Shell pelo figurino de A Mulher do Trem em parceria com Leopoldo Pacheco ( parceria está em quase todos os espetáculos da Cia Os Fofos Encenam). Parceira como figurinista da Cia Balagan( onde também firmou parceria com Marcio Medina), Cia do Feijão e La mínima. Em 2018 foi responsável pelo figurino da “Noite de Gala do Circo” no Theatro Municipal. E em 2019 em parceria com Rogério Romualdo fez o figurino de “Ninho” de GepeteanH com a Cia estável de teatro de Jundiaí e assina também o figurino de ” Minhas Queridas” Cartas de Clarice Lispector, direção e dramaturgia de Stella Tobar. Em parceria com Mácio Macena o figurino de “Hedda Gabler” de H. Ibsen direção de Márcio Macena. Ainda em jul/2019 fez o figurino do projeto “Balada dos Enclausurados” de Erica Montanheiro e Eric Lenate.

Marcelo Andrade
É formado em Licenciatura em Educação Artística pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (1990 – 93), já realizou cenografias para diversas peças de teatro, tais como: Voltaire Rousseau – 2019, A Toda Poderosa – 2019, Luz del Fuego – 2018, Lili Carabina – 2017, Flicts – 2017, O Dia Depois do Último Dia, Agrárias – 2016, O Deus da Cidade – 2016, Celebração da Realidade – 2015, A Versão do Avesso – 2014, Projeto Baú da Arethuzza (Antes do Enterro do Anão; Vancê não viu minha fia?; A Ré Misteiosa; A Canção de Bernadete) – 2013, Terra de Santo – 2012, Assombrações do Recife Velho e A Mulher do Trem – 2003. Em 2011 participou da Mostra Nacional Brasileira na Quadrienal de Praga 2011 com a instalação Território Cenográfico Brasileiro. Recebeu os prêmios: Shell pela cenografia de Memória da Cana – 2009; CPT Projeto Visual pela cenografia, iluminação, figurinos, adereços e maquiagem de Memória da Cana – 2009; APCA de Melhor Espetáculo por Memória da Cana – 2009; APCA e APETESP de Ator Revelação pela peça Inimigos de Classe -1985.

CONTATO:
Arnaldo D’Ávila – ator e produtor: (11) 99702-1500
arnaldo.davila@hotmail.com

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