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Suspeito de mandar matar galerista americano, no Rio, pode ter nome incluído na lista da Interpol – Notícias
Apontado como mandante da morte de Brent Sikkema, o ex-companheiro do galerista americano, que vive em Nova York, nos Estados Unidos, pode ter o nome incluído na lista da Interpol caso tenha a prisão preventiva (sem prazo) decretada pela Justiça do Rio de Janeiro.
O cubano naturalizado americano teria oferecido cerca de R$ 1 milhão pela morte de Sikkema, conforme o depoimento do homem já preso por executar o crime.
Ao ser capturado, o cubano Alejandro Prevez negou envolvimento no caso, mas, depois, pediu para mudar a versão na cadeia: confessou a participação no crime e entregou o suposto mandante.
De acordo com as investigações, o interesse do ex-companheiro na morte de Sikkema seria financeiro, em meio à separação conturbada e à briga pela guarda do filho, de 13 anos.
Os dois envolvidos no caso foram indiciados pela Divisão de Homicídios por homicídio qualificado, considerando a futilidade do crime, a impossibilidade de defesa da vítima e a promessa de recompensa, segundo o delegado Alexandre Herdy.
O assassinato
Brent Sikkema foi morto com 18 facadas dentro do apartamento dele no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro, no dia 15 de janeiro deste ano.
O corpo americano, sócio de uma importante galeria de arte de Nova York, foi achado pela advogada dele sobre a cama.
A mulher, que também era amiga da vítima, contou ter ido ao imóvel após não conseguir contato com ele, sendo que os dois haviam marcado uma reunião.
Durante as investigações, a polícia encontrou uma câmera de segurança que flagrou um suspeito retirando luvas das mãos em frente à residência de Sikkema.
O homem foi identificado como Alejandro Prevez. Ele chegou a fugir após a divulgação das imagens, mas foi capturado em um posto de combustíveis em Minas Gerais, com certa quantidade de dinheiro que teria sido roubada da vítima.