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Passaporte de Bolsonaro é apreendido pela PF, diz defesa do ex-presidente

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Passaporte de Bolsonaro é apreendido pela PF, diz defesa do ex-presidente




Documento estava no gabinete do ex-presidente na sede do PL, em Brasília. Ex-presidente Jair Bolsonaro
REUTERS/Ueslei Marcelino
A Polícia Federal apreendeu o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento estava no escritório dele na sede do PL, em Brasília, onde os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão.
A informação foi confirmada por Paulo Bueno, advogado do ex-presidente. A certidão de entrega do passaporte já foi emitida.
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O passaporte de Bolsonaro foi apreendido no âmbito da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8).
Bolsonaro tem passaporte apreendido pela PF
A PF investiga uma tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder por meio de uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
As informações constam da decisão de Alexandre de Moraes que embasa a operação deflagrada nesta quinta contra militares e ex-ministros do governo Bolsonaro.
Todos os alvos da operação, incluindo o ex-presidente foram proibidos de falar com os demais investigados.
Bolsonaro já havia sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao questionar o sistema eleitoral, o que o tornou inelegível até 2030. O ex-presidente também é alvo de outras investigações no STF.
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Militares e ex-ministros alvos de operação
Estão entre os alvos de buscas na operação:
General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha (veja o que ele disse sobre a operação);
Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro;
Tercio Arnoud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
Ailton Barros, coronel reformado do Exército.
Foram alvos de mandados de prisão, segundo o blog da Andréia Sadi:
Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro (preso na casa da namorada);
Marcelo Câmara, coronel do Exército ex-assessor especial de Bolsonaro;
Bernardo Romão Correa Neto, Coronel do Exército ;
Rafael Martins de Oliveira, major do Exército.

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