Lazer
Direita, esquerda, reto… Como elas eram mesmo? – Prisma
E aí, Mariassss!!!!
Como passaram a semana? Nossa, estou escrevendo essa história em um dia super chuvoso, em frente a um jardim. Como é delicioso sentir o cheirinho da chuva molhando a terra, né? Vocês também gostam dessa sensação de plenitude que essa aroma nos causa? Aquele quentinho no peito igual bolinho de chuva de vó.
Falando em vó, vi que vocês adoraram a história da semana passada da nossa Maria que teve um encontro, por acaso, com o Al Pacino. Tudo bem, que foi um sonho, mas não deixa de ser um encontro, certo?
E o melhor é que ela tornou o desejo mais profundo que tinha em realidade. Acho isso o máximo! Tem mulheres que não tem medo, enfrentam tudo com a maior coragem do mundo e vão pra cima mesmo. Admiro demais minhas Marias! E mesmo que você ainda não tenha tido a sua super coragem insana, não desanime, um dia acontecerá de forma natural.
Bom, o nosso caso de hoje é internacional e esse foi contatado pessoalmente na redação d Record. Sim, Marias! A Maria da semana é produtora da Record e me chamou pra tomar um café e contar uma história tão, mas tão doída que até agora estou chocada!
Ela me contou que o fez intercâmbio na Austrália, que era o grande sonho da vida dela. Mas, no meio dessa viagem aconteceu uma situação completamente inimaginável!
Venha comigo e leia até o final a para aprender a prestar abstenção a alguns detalhes que farão a diferença de você for trabalhar fora do país.
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Nem acreditava que tinha chegado em Melbourne. Só Deus sabe o que quanto desejei, sonhei, emanei energias ao universo e ainda mais, o quanto tive que economizar para fazer esse intercâmbio e aqui estou eu na terra do canguru! Austrália!
Antes de fechar o contrato de intercâmbio, busquei emprego em uma agência e acabei conseguindo um serviço de babá dois menininhos lindos, filhos de uma família super fofa. Sabe aquela família de um comercial famoso de margarina? Então, era mais ou menos isso! Fizemos a entrevista e a primeira impressão foi incrível! Eles me acolheram e achei que seria uma experiência e tanto cuidar daquele dois menininhos lindos.
Bom, tudo certo com os pais e o primeiro dia de trabalho chegou. Primeira tarefa: levar as crianças para a escola. Pensei “Moleza!”
A escola ficava próxima da casa da família e o pai foi comigo para ensinar o caminho. Fiquei focada em aprender cada detalhe do percurso. Três a direita, passa o semáforo, primeira a esquerda e chegamos! Deixamos os meninos na escola e teria que busca-los às cinco horas da tarde.
Bem, o caminho já estava decorado na minha mente e fui fazer outras coisas pela cidade, consegue até dar um pulinho na praia.
Quando o relógio apontou quatro e quinze, voltei para a casa da família e de lá fui fazendo caminho ensinado pelo pai das crianças, cheguei certinho na escola.
O problema foi quando cheguei!
Marias do céu! Quem disse que lembrava do rosto das crianças???? Era todo mundo igual! Loirinhos de cabelinhos lisos e pequenos…
Entrei em pânico! Se eu não lembrava das crianças é claro que as crianças também não se lembrariam de mim!
Fiquei chamando o nome deles pra ver se resolvia, mas nada. Entrei no meio daquelas crianças todas que estavam saindo e nada de nenhuma me procurar.
A diretora da escola viu meu desespero e o problema é que ela não me conhecia.
Agora, pára tudo! Já imaginou a cena? Eu, igual uma barata tonta, chamando pelos meninos? Uma completa desconhecida!
A diretora veio falar comigo, mas não acreditou na minha história. Sabe o que aconteceu? Fui parar na delegacia e quase deportada.
No fim das contas, o pai dos meninos apareceu na delegacia e acabou explicando toda a situação. Quando chegamos na porta da escola, estavam lá, os dois, esperando bonitinhos sentadinhos na escada da entrada. Os últimos, tadinhos!
Moral da história, não foque no caminho, mas sim, na caminhada.
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Mariasssssss!!! Que história maluca!!! Como assim ela esqueceu o rosto das crianças???
Mas, venhamos e convenhamos, poderia ter acontecido com qualquer uma. Aquela tão ansiedade em fazer tudo certo acaba atrapalhando pouco, neste caso, muito, né?
O importante é que nossa Maria continuou trabalhando pra família e nunca mais perdeu as crianças, ainda bem! Ufa!
Gostaram da história? Eu amei!
Mãe você tiver uma história bem doida, manda pra mim, vou adorar contar aqui na nossa salinha particular!
Até a próxima semana!
Um beijo, Marias!